Comportamento sob controle
Para tratar crianças é preciso mais que destreza manual, diagnóstico perspicaz e um conhecimento do desenvolvimento infantil, para fornecer qualidade no tratamento odontológico para as crianças. O fator primordial é a cooperação da criança.
A segurança do dentista em relação às suas habilidades de manejo da conduta, é fundamental para inter-relação de sucesso com crianças potencialmente rebeldes. A maioria das crianças que chega ao consultório é classificada como bons pacientes. A falta de cooperação é levada por um desejo de se tentar evitar uma sensação dolorosa ou desagradável.
O relacionamento é a maior diferença que existe entre o tratamento de crianças e adultos. Em geral, o tratamento de adulto exige uma relação de um para um, que é o modo como se relacionam o dentista e o paciente. Entretanto ao se tratar de uma criança, estabelece-se uma relação de um para dois: o dentista, o paciente infantil e seus pais ou responsáveis. A importância deste contato unificador tornar-se-á evidente quando forem descritas as técnicas de controle.
Uma vez que a criança estiver no consultório para tratamento, ela dependerá não só do preparo prévio efetuado pelos pais, como também da habilidade do odontopediatra e sua equipe em manejá- la. Podendo no fim da consulta ganhar um diploma de bom comportamento no dentista e escolher brindes para recompensá-los.