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R. Monteiro de Melo, 448 - Lapa - São Paulo

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tenho medo


 

O medo se confunde com ansiedade em crianças, e deve ser conduzido com muita segurança e confiança pelo profissional. A sensação de receio sentida pela criança, que desconhece o procedimento a ser realizado e ouviu falar que vai doer, causa um medo subjetivo. Na Verdade este medo nada mais é, que uma emoção natural do ser humano, protegendo-o contra situações que ele julga ser perigosa, por não fazerem parte da  sua rotina.

O medo pode se tornar uma fobia quando a ansiedade é acentuada e deve ter o enfrentamento da situação que gera essa angustia, para que seja superado de forma natural e tranquila. Quando a ansiedade é generalizada, e relatada pelos pais já na anamnese, ou seja, a criança  é ansiosa em outras situações normais do dia a dia, aconselhamos a homeopatia, que é um grande auxiliar a longo prazo, natural e sem contra indicação.

A técnica que utilizamos no consultório, do falar-mostrar e fazer diminui o medo e a ansiedade da criança, uma vez que os procedimentos e aparelhos utilizados são apresentados ao paciente infantil previamente, gerando confiança e acalmando a ansiedade. Nas primeiras consultas os procedimentos devem seguir a cronologia do protocolo do plano de tratamento iniciando pela fase preparatória, proporcionando tranquilidade, o que facilita o condicionamento infantil para as próximas consultas.

O nosso ambiente odontológico é preparado com brinquedos e coisas que chamam a atenção da criança para a parte lúdica, criando um clima divertido e acolhedor, despertando o interesse e facilitando que a criança permaneça na sala durante todo o tempo da consulta. Nada impede que ela traga  de casa seu brinquedo preferido para lhe acompanhar e transmitir confiança.

A contação de histórias infantis pelo auxiliar, durante a realização dos procedimentos odontológicos, também é um diferencial que distrai a atenção e o foco da criança facilitando a conduta da odontopediatra.

Conversamos com os pais no sentido de orientá-los e tirar suas dúvidas, porém em alguns casos em que percebemos ansiedade por parte dos responsáveis em resolver logo a situação, ou sofrimento por antecedência, transmitindo para o filho(a) insegurança, nervosismo e agitação. Solicitamos que fiquem aguardando na sala de espera, e caso seja necessário, iremos chama-los.

Os pais que optarem por permanecer como acompanhantes dentro do consultório, devem colaborar no condicionamento e seguir as orientações passadas pela odontopediatra, pois algumas crianças na presença de um dos responsáveis tem alteração de comportamento, tornando-se manhosas e birrentas, apresentando choro sem ter realizado nenhum procedimento, querendo que os pais a tirem da cadeira e da situação a qualquer custo. È importante os pais serem firmes e conscientes do tratamento que foram procurar no consultório, não se deixando seduzir pelo primeiro chorinho. É necessário deixar claro para a criança que os pais sabem o que é melhor para ela, ressaltando a importância de realizar o tratamento.

Aos poucos a criança vai se familiarizando com o ambiente odontológico e deixando realizar os procedimentos necessários para o seu tratamento.

Quando a criança tem um bom comportamento e está condicionada, ao término de cada consulta ela recebe o reforço positivo social (brinde), isso motiva ainda mais a criança a deixar realizar o tratamento odontopediátrico, sendo um incentivo extra.

Quando os pais da criança procuram o atendimento e a mesma já apresenta dor, é necessário intervir na queixa principal, o que dificulta um pouco o condicionamento, uma vez que o procedimento a ser realizado já é invasivo.

Nestes casos a presença dos pais pode ajudar a criança a se acalmar, desde que colaborem no condicionamento do paciente, reforçando que é necessário realizar o procedimento, sem falar em dor, agulha, picadinha e outros termos que provocam medo e sensações de ansiedade e desconforto.

O comportamento da criança é reflexo dos pais, e quando o exemplo dos pais é positivo, ou seja, os responsáveis transmitem segurança para a criança, incentivando-a com frases como:

·       Viu que lugar legal que lhe trouxemos para tratar dos dentinhos,

·       O dentista é seu amigo, só quer o seu bem

·       O dentista vai lhe ensinar como cuidar dos dentes e escová-los corretamente, vamos começar a usar o fio dental.

·       você deve obedecer e ter bom comportamento para ganhar o brinde no final da consulta.

Os pais dizendo isso aos seus filhos geram confiança e transmitem credibilidade,  reforçando positivamente o condicionamento da criança, facilitando o manejo do paciente infantil.

 

O comportamento inadequado na odontopediatria decorre do medo do desconhecido, e quando os pais demoram demais para levarem seus filhos ao odontopediatra, e não realizam a prevenção e acompanhamento necessário desde o nascimento dos primeiros dentes, somente procurando quando a criança já apresenta dor, dificulta que a primeira consulta ao dentista seja positiva e normal para a criança como ir a uma consulta de rotina no pediatra. Estamos a disposição para acompanha-los e orientá-los desde cedo, ajudando as crianças e o núcleo familiar a terem saúde bucal

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