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R. Monteiro de Melo, 448 - Lapa - São Paulo

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Pai e melhor amigo

Não tem coisa melhor que ser pai e melhor amigo estimulando a amizade de nossos filhos com diálogos mais abertos e diretos para introduzir conselhos e estabilizar situações que nós mesmos podemos evitar com experiências que já passamos e podemos evitar que nossos filhos tenham os mesmos erros.

Mas quando os próprios pais usam a amizade para mimar e não proporcionar um enriquecimento para os múltiplos contatos de afeto que a vida requer, sem impor limites, acaba por mercer essa amizade insuportável da filharada: ouvindo protestos, sendo alvo de raivas e acolhendo revoltas sem auxiliar a criança a processar e lapidar seus sentimentos rudimentares, nem mesmo saber como lidar com acessos de birras,etc.

Ser amiguinho é deixar de ser pai, mãe, filho, filha, é obscurecer a condição fundamental em que cada menino e menina se insere no mundo. É quebrar lugares afetivos básicos porque estes lugares não admitem dubiedade e quebrar uma tríade de referências para a compreensão da própria existência. Ocupar estes lugares é exercer funções que cabem a cada um deles... Para desapontamento de muitos, cabe a mães e pais suar a camisa e malhar os ouvidos com choros e esperneio da molecada, autorizando e acatando também seus sentimentos feios, que causam incômodo nas milhares de vezes que se repetem... tudo é fase e, isso um dia passa e pode se tornar uma linda família normal e amigável.